quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Homenagem a Fernando Pessoa



Em 30 de Novembro de 1935, faleceu no Hospital de São Luís dos Franceses, em Lisboa, o grande poeta Fernando Pessoa, nascido há 120 anos.
Escritor de múltiplas faces, é um dos maiores poetas de Língua Portuguesa e dos mais representativos da Literatura mundial.
Para lembrar o homem e a sua obra, que perdura para lá da vida, recordemos, nesta época natalícia, um poema que escreveu há 80 anos, em Dezembro de 1928:

Natal... na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo
Estou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista detrás da vidraça
Do lar que nunca terei!


quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Plano Nacional de Leitura

O Segredo do Rio, de Miguel Sousa Tavares

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Plano Nacional de Leitura

A Flor da Alegria, de Manuela Monteiro

Manuela Monteiro, autora de Histórias da Avó Manela, Mariana, Silêncio Inquieto e A Montanha da Lua, com este livro A Flor da Alegria oferece-nos as belíssimas histórias de:
- A história da Alice e o Peixinho Dourado, da Alice que gostava muito do mar e que transformou o peixinho no belo Príncipe do Mar;
- A Flor da Alegria que nos fala da Amizade, com o João a ir colher no cimo das Montanhas da Neve para oferecer à sua amiga Rosalinda.
- Uma História de Natal com o Pai Natal e os seus amigos preocupados em arranjar prendinhas para todos os meninos, incluindo a Maria que fora a última a escrever-lhe.
- O Gabriel, o Menino-Gigante, que cresceu, cresceu, cresceu… deixando de caber na sua casinha, mas que por ter ajudado as pessoas da sua aldeia, estas lhe fizeram uma casa à sua medida.
- E a História da Bruxinha Margarida, que nos lembra o dias das bruxas da semana passada, mas que eu gostaria que conhecessem mais em pormenor.

Flor da Alegria - Bruxinha Margarida



Flor da Alegria - Peixinho Dourado


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Visita ao berço da Nação

No dia 13 de Novembro, a nossa turma dos Trakinas, mais duas turmas do 4º ano, fomos a Guimarães em visita de estudo.
Saímos da Escola por volta das 14:30h, no autocarro da Câmara de Vila Nova de Famalicão, e chegámos à cidade-berço pelas 15:00h. Conhecemos o Paço dos Duques e, apesar do claustro se encontrar em obras, tivemos a oportunidade de visitar o salão dos Passos Perdidos, a Sala de Armas, o Salão de Banquetes, a capela onde Dona Constança gostava de rezar, o Salão Nobre e a sala de Dona Catarina de Bragança. Nestes espaços, tivemos a possibilidade de observar diversas peças de arte, faianças, tapeçarias flamengas, porcelanas da "Companhia das Índias", e mobiliário diverso.
A seguir visitámos o Castelo de Guimarães, que foi residência do Conde D. Henrique e de Dona Teresa, nascendo aí o nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques. Perto do castelo deu-se, em 1128, uma batalha entre as tropas de D. Afonso Henriques e as tropas de sua mãe, D. Teresa, ficando conhecida por Batalha de S. Mamede e que foi muito importante para a independência do condado Portucalense, como aprendemos na aula de Estudo do Meio.
Por fim, fomos observar a Igreja românica de S. Miguel, onde o nosso primeiro Rei foi baptizado, conforme diz a tradição.
Junto da estátua de D. Afonso Henriques lanchámos e tirámos fotografias para mais tarde recordar.
Regressámos à Escola, por volta das 17:00h, felizes por ter visto espaços e monumentos relacionados com a História da fundação de Portugal.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

No dia 11 de Novembro, fez-se um magusto na nossa escola para festejar o dia de S. Martinho.
De manhã, viemos para a Escola, lemos a lenda de S. Martinho e pintámos alguns desenhos alusivos às castanhas. Cantámos canções e fizemos um cartucho para as meter.
No intervalo, fomos para o recreio, comemos castanhas quentinhas e saborosas e saltámos à fogueira.
No final, enfarruscámos a cara com o carvão. Ficaram alguns muito engraçados, com a cara toda preta.
A nossa professora tirou fotografias para mais tarde recordarmos.
Apesar da chuva de manhã ter aparecido, quando iniciámos o magusto, o S. Martinho fez o milagre de trazer o sol para podermos gozar essa momento de alegria.
No fim, fomos para casa felizes por ter festejado este dia maravilhoso.







terça-feira, 11 de novembro de 2008

Houve Magusto!

A festa esteve animada!







Mas foi necessário preparação...




















para as castanhas ficarem tão saborosas!












sábado, 8 de novembro de 2008

Aventura da Maria Castanha

Era uma vez uma castanhinha que se chamava Maria Castanha. Era muito castanhinha e muito redondinha.
Numa linda manhã de Outono, a nossa amiga castanha acordou com um enorme barulho!
– O que será? – pensou Maria Castanha.
Cheia de curiosidade foi ver o que se estava a passar. Era o senhor Filipe que andava a apanhar castanhas. De repente, quando se apercebeu, o senhor Filipe tinha-a apanhado para dentro do saco. E depois de ter feito uma pequena viagem de carro, foi parar a uma prateleira de um supermercado, onde passou uma semana.
Um dia, a Inês foi lá e comprou-a para a levar para o magusto da Escola.
– Uau! que fixe!, nunca vi nada assim!
Maria Castanha ficou encantada com a alegria dos meninos. Reparou nas suas brincadeiras: jogos, canções e danças.
A nossa amiga sentiu-se muito feliz por ter alegrado o magusto das crianças.

Mariana Braga Dias

A castanha Plopi

Era uma vez uma castanhinha que se chamava Plopi. Vivia num grande quintal cheio de castanheiros. Muitas das suas amigas já tinham sido assadas na fogueira porque o dono do quintal gostava muito de castanhas. Ela tinha medo de um dia ser assada também.
Ao seu lado, vivia a Coqui. As duas eram muito amigas e estavam sempre a conversar.
Certo dia de Outono, o senhor do quintal foi apanhar castanhas. Ela e a sua amiga esconderam-se atrás de umas folhas. Mais tarde, o filho do senhor do quintal, que andava a brincar, apanhou a Plopi. Gostou tanto dela, que a pôs na sua mochila e todos os dias a levava para a escola.
A diversão do filho era brincar com a castanhinha. Atirava-a ao ar e apanhava-a a seguir com as duas mãos.
Um dia, o filho do senhor, que estava a assar castanhas, pôs-se a brincar e deixou a sua castanhinha cair ao lume, ficando triste por não ter aquela amiga para continuar a brincar.

Sofia Ribeiro Braga Velho

Era uma vez uma castanha

Na rua estreita, do outro lado do passeio, estava uma senhora a vender castanhas enormes e bem saborosas. Quando fui com o meu irmão comprar algumas, notei um barulho a sair do cartucho. Fui andando para casa e ouvi uma castanha, que me disse:
– Olá! Eu sou uma castanha falante. Queres ser minha amiga?
Eu esfreguei bem os olhos para ver se era realidade e exclamei:
– Olá! Eu chamo-me Maria Luís. E quero ser tua amiga. Vou tratar-te bem. Queres vir para minha casa?
– Sim! Claro – disse ela.
Quando começou a anoitecer, fui para casa com a minha castanhinha. E fiz uma caminha para ela.
No dia seguinte, acordei e virei-me para o lado, mas fiquei preocupada, pois a castanha já não estava lá. Procurei, procurei e procurei… Finalmente, o meu pai tinha acordado e eu perguntei-lhe:
– Pai, viste a castanha que eu tinha deixado no meu quarto?
– Por acaso não a vi…
Lembrei-me logo que a família dela vivia no cimo da árvore verdinha, que há em frente a minha casa. Fui lá ver e encontrei-a com a sua família. Quando cheguei, disse-me:
– Desculpa por não ter avisado, mas estava com saudades da minha família. Compreendes?!
– Claro que sim. Podes ficar aí, mas quero que me visites de vez em quando.
Ela ficou lá a viver e teve uma vida feliz para sempre.
Maria Luís Campos de Oliveira

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

S. Martinho e os Magustos

11 de Novembro é o dia de S. Martinho.

Conta a lenda que um cavaleiro romano, chamado Martinho, fazia a ronda quando, num dia de Outono, gelado e chuvoso, avistou um velho mendigo cheio de fome e de frio, quase sem roupa.
O cavaleiro, que sempre gostou de ajudar os mais pobres, não tendo ali nada para lhe dar, cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada, e ofereceu-a ao mendigo, para este se agasalhar.
Pouco tempo depois, desapareceu a chuva e o frio e surgiu um lindo Sol radioso a animar aquele dia.

Todos os anos se fala do “Verão de S. Martinho” como recordação do acto de bondade deste cavaleiro. E, em geral, nesta data, desaparecem, como que por milagre, os dias chuvosos e a terra sorri com o Sol que a aquece.

O “Verão de S. Martinho” contribui para que familiares e amigos se juntem à volta de uma fogueira ao ar livre e revivam a tradição dos magustos e da prova do vinho novo, que vem dos tempos primitivos e marca a chegada do Outono.