sábado, 8 de novembro de 2008

Era uma vez uma castanha

Na rua estreita, do outro lado do passeio, estava uma senhora a vender castanhas enormes e bem saborosas. Quando fui com o meu irmão comprar algumas, notei um barulho a sair do cartucho. Fui andando para casa e ouvi uma castanha, que me disse:
– Olá! Eu sou uma castanha falante. Queres ser minha amiga?
Eu esfreguei bem os olhos para ver se era realidade e exclamei:
– Olá! Eu chamo-me Maria Luís. E quero ser tua amiga. Vou tratar-te bem. Queres vir para minha casa?
– Sim! Claro – disse ela.
Quando começou a anoitecer, fui para casa com a minha castanhinha. E fiz uma caminha para ela.
No dia seguinte, acordei e virei-me para o lado, mas fiquei preocupada, pois a castanha já não estava lá. Procurei, procurei e procurei… Finalmente, o meu pai tinha acordado e eu perguntei-lhe:
– Pai, viste a castanha que eu tinha deixado no meu quarto?
– Por acaso não a vi…
Lembrei-me logo que a família dela vivia no cimo da árvore verdinha, que há em frente a minha casa. Fui lá ver e encontrei-a com a sua família. Quando cheguei, disse-me:
– Desculpa por não ter avisado, mas estava com saudades da minha família. Compreendes?!
– Claro que sim. Podes ficar aí, mas quero que me visites de vez em quando.
Ela ficou lá a viver e teve uma vida feliz para sempre.
Maria Luís Campos de Oliveira

4 comentários:

Anónimo disse...

maria luis tens muito gento para fazeres composiçao gostei muito desta que tu fizeste "Era uma vez uma castanha"

Anónimo disse...

O texto é o mais bonito que esá aqui : DD

Álvaro

Anónimo disse...

A Maria Luís fez um texto espectacular :]

Álvaro ^^

Anónimo disse...

Maria Luís,
A tua história é muito linda. Deves continuar a desenvolver a imaginação.
Parabéns!

Maria Lisboa